Na Umbanda, o termo conselheiro designa tanto uma pessoa preparada espiritualmente quanto uma entidade de luz que assume o papel de orientar, amparar e trazer esclarecimento diante das dificuldades e dúvidas que surgem ao longo da jornada da vida. O conselheiro não apenas responde às questões apresentadas, mas também ajuda o consulente a enxergar além das circunstâncias imediatas, oferecendo uma visão mais ampla e espiritualizada dos desafios. Suas orientações são carregadas de sabedoria e transmitidas com empatia, paciência e amor, características essenciais para que o consulente se sinta acolhido e compreendido. Essa função é exercida em sintonia com os princípios divinos, servindo como uma expressão direta do amparo oferecido pelas entidades e pelos Orixás.
O papel do conselheiro está profundamente vinculado à prática da caridade, que é a essência da Umbanda. Orientar com sinceridade e altruísmo é um ato de serviço ao próximo, baseado no compromisso de ajudar o consulente a encontrar equilíbrio, discernimento e força para enfrentar seus desafios. Seja por meio de palavras inspiradas por Pretos-Velhos, Caboclos, ou outras entidades, o conselheiro atua como um farol que guia o caminho daqueles que buscam não apenas soluções práticas, mas também a paz espiritual. Nesse sentido, a orientação oferecida pelo conselheiro não apenas alivia inquietações, mas também desperta no consulente um senso de conexão com sua própria espiritualidade e propósito, promovendo sua evolução e transformação.
O conselheiro, seja uma entidade ou um médium, é essencial para o bem-estar emocional e espiritual dos frequentadores do terreiro. Suas palavras trazem alívio, direcionamento e esperança, atuando como um bálsamo para as dores da alma e como uma luz nos momentos de incerteza. Essa presença é especialmente significativa em um espaço onde as pessoas muitas vezes buscam não apenas respostas, mas também a conexão com algo maior que elas mesmas.
Na Umbanda, o conselheiro é visto como um instrumento da espiritualidade que trabalha em prol da elevação e do equilíbrio de todos aqueles que buscam ajuda e orientação. Ele não apenas transmite mensagens, mas também canaliza energias que promovem a cura emocional e espiritual. A sabedoria compartilhada pelo conselheiro pode ser transformadora, permitindo que os frequentadores do terreiro enfrentem seus desafios de maneira mais serena e confiante.
Além disso, o conselheiro atua como um mediador entre o plano espiritual e o cotidiano dos assistidos, ajudando a interpretar as questões que afligem suas vidas. Este papel é fundamental, pois muitas vezes as dificuldades enfrentadas são resultado de desarmonias emocionais ou espirituais que precisam ser compreendidas e tratadas. O conselheiro oferece não apenas consolo, mas também ferramentas práticas e espirituais para lidar com esses aspectos.
Ao cultivar um espaço de acolhimento e suporte, o conselheiro inspira uma profunda confiança nos que o procuram, promovendo um ambiente onde a vulnerabilidade é respeitada e a busca por autoconhecimento é incentivada. Esse ato de aconselhamento, portanto, vai além de meras palavras; é um processo de transformação que busca inserir todos no caminho do amor, da paz e da compreensão.
Ver os outros significados da Umbanda no artigo “O significado da Umbanda“.
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